quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Segundo-primeiro namorado

Hoje durante o café, lembrei do meu segundo-primeiro namorado, o Ronilson.
Digo segundo-primeiro namorado porque, quando nos conhecemos eu estava namorando um menino da minha sala.
E ainda há quem nao acredite em amor a primeira vista.
Quando o vi, de costas, já senti as borboletas roçando o meu estômago e depois o peito e depois o corpo todo.



Esse mineiro me pegou de jeito e de mansinho.
Foi inevitável.
Joguei tudo pro alto.
E ele era lindo...
E ele era fofo...
E ele era um galinha... e por isso não deu certo.
Também, eu com apenas 15 anos, inocente, não entendia essa questão da galinhagem dele. Claro que até hoje não entendo isso, seja nos homens ou nas mulheres. Ser galinha pra quê? Deve ser pra provar alguma coisa que não seja fidelidade.
Passamos 3 meses lindos, eu, menininha descobrindo sensações maravilhosas que somente as borboletas transmitem.
Hoje, vejo o que um não dado na hora errada pode fazer um estrago danado.
Se não tivesse dito: _ Eu não aceito o que você faz e não te quero por isso; talvez eu não teria sofrido anos por ele. Não teria sentido tanto o seu casamento e sofrido o desejo de tê-lo por perto. Mas como tudo passa, passou.
E como foi bom lembrar disso hoje, do primeiro beijo roubado, das mãos dadas, do primeiro amasso gostoso. Uiiiiiiiii, foi bom...
Hoje ele está casado, tem um filho e sou amiga da esposa - ela é uma graça - dele que nem sabe que nós fomos namorados. Achei melhor ser assim, pra não causar ciúmes.
Acho que hoje agiria diferente, lutaria mais e não daria meu namorado de mão beijada.
Dizer um NÃO sem pensar e com a cabeça quente é um perigo.
E o engraçado é que depois que terminamos ele parou com a tal galinhagem e aí mudou novamente pra cidade dele.
Ahhhhhhhhhhh, mas foi bom...
E lembrar disso hoje foi gostoso...
Saudades desses tempos, viu

Um comentário:

Ingrith disse...

E aquela velha história do homem certo na hora errada!