quarta-feira, 12 de novembro de 2008

FAXINA.

Chega fim de ano e é inevitável não lembrar de uma coisa: FAXINA.É, faxina, limpeza em tudo, no ármario, no quarto, na casa, no coração.
Nossa, não sei como consigo juntar tanta bagunça no meu quarto, e olha que ele é "pequeninho" (o nando fala assim). Ah, mas o coração é bem menor no físico e cabe muito mais coisas.
E, já pensando nisso, comecei a lembrar das coisas que deveria ter jogado fora no ano passado e que por viver ainda do passado não joguei. Meoooo, eu tenho uma caixa enorme de revista Capricho do tempo dos meus 15, 16, 17 anos; tenho livros que nunca vou ler e que não me desfaço porque ganhei, tenho 8 agendas da época em que eu fazia da agenda um diário. Tudo bem que ali está um pedaço da minha vida, mas pra que viver de passado? Hein, hein, hein?
Ahh, achei até uns cadernos, tipo esses com perguntas, jogos da verdade...
Achei também um folha de caderno em que estava a brincadeira das frases... Nossa, saudades desse tempo...
Fotos do tempo do vôlei e da queimada na rua...
Fotos dos amigos que nem vejo mais, declaração da melhor amiga de amizade eterna, capa do cd da marisa monte com também outra declaração de "amigas para sempre" e isso doeu, e doeu muito... Não adianta, sinto falta da Lila ainda depois de quase 5 anos. E é engraçado como as pessoas marcam a gente, como a combinação amizade-saudade dói. Deus me livre passar por tudo isso de novo, perder alguém que se ama, alguém que se confia, alguém que sabe como você está só pela voz no telefone, alguém que sabe o que você está pensando só pelo olhar.
Assim, namorado tem que ter aquele lance de química, de pele, de beijo; com os amigos tem que aquele lance de alma, de coração, de abraço.
Namorado você vive sem, mas sem amigos, isso não, isso é impossível e insuportável.

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