sexta-feira, 4 de julho de 2008

no meio do caminho eu me perdi

Ontem, abandonei a academia e fui pro meu ninho: G.O. Lá eu me sinto muito bem, o que às vezes não acontece nos treinos.
Lá é fácil conviver, porque apesar das diferenças temos algo em comum e já no treino não, ninguém tem nada com ninguém e às vezes nem assunto para conversar temos. Ah, mas você vai lá pra conversar? Não, claro que não, mas é que afeto sempre faz falta, carinho no trato, entende? E no G.O tem isso de sobra e o melhor de tudo é que é sincero, gostamos uns dos outros, mas isso não nos impede de criticar e puxar a orelha um do outro, o verdadeiro amor é assim, tipo amor de pai e de mãe, entende?

Bem, estou vivendo a semana do filho pródigo, tenho ouvido muita música e pregações e, tenho vontado ao tempo em que vivi longe da casa do Pai; esse fim de semana já quero deixar minha pregação semi pronta, porque eu não consigo deixar tudo certinho, prontinho e às vezes acabo mudando tudo, ouvir a voz de Deus dá nisso, nos tornamos meio que loucos e deixamos essas coisas pra trás. Ir com tudo pronto pra quê? Deixa que na hora dá tudo certo...
Eu, dos 18 ao 27 vivi assim, longe do Pai, perdida no mundo, e a cada lembrança um sorriso de vitória porque é isso que sinto, VITÓRIA, se não tivesse voltado, provavelmente estaria, na melhor das hipóteses, em uma clínica de alcoolatra e teria matando meus pais de desgosto.
Isso porque eles não sabe da missa a metade, e pra eles sempre fui a filha perfeita. Eles nem sonham que no meio do caminho eu me perdi... E me achei.

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